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Testes multigênicos para cânceres hereditários de mama e de ovário são mais eficientes para identificar mutações do que a simples pesquisa dos genes BRCA1 e BRCA2, segundo estudo publicado na respeitada revista médica “JAMA Oncology”. Pesquisadores de três grandes centros avaliaram os painéis genéticos de mais de 1000 pacientes submetidas a esse teste, após confirmação que eram negativas para mutações BRCA1/2. Foram analisados até 29 genes que possuem as condições para o surgimento desses cânceres. O exame identificou mutações predisponentes em 4% das mulheres, a maioria de baixo e médio risco para cânceres de mama, de ovário e genes relacionados à Síndrome de Lynch.
A identificação dessas mutações provocará mudanças na pesquisa e prevenção de tumores em, aproximadamente, 50% das pacientes sem alterações nos genes BRCA1/2, segundo os pesquisadores. Eles ainda afirmam que esse teste genético deveria ser recomendado para 75% dos parentes de primeiro grau dessas mulheres. Com base nisso, os autores concluem que a identificação dessas mutações provavelmente mudarão abordagens para a maioria das pacientes e para suas familiais em curto e em longo prazos, além de mudanças nos manuais de diretrizes e, finalmente, nos resultados terapêuticos obtidos.
Fonte: InORP (Instituto Oncológico de Ribeirão Preto)
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