Imagem ilustrativa. |
O etanol é uma
substância que pertence à classe dos depressores do sistema nervoso central.
O consumo
exacerbado do etanol gera grandes danos ao organismo humano, como o
comprometimento de diversos órgãos, principalmente fígado, cérebro, coração,
pâncreas e rins.
O etanol tem a
capacidade de se difundir rapidamente por todo o compartimento aquoso, podendo
atravessar as barreiras hematoencefálicas e placentárias.
O uso
concomitante do etanol e medicamentos é contra indicado, pois o álcool pode alterar o efeito terapêutico dos fármacos.
A interação do
álcool com fármacos depressores do sistema nervoso central, como os
antidepressivos, ansiolíticos, entre outros, resulta no aumento do efeito
depressor central constituindo grave ameaça à vida.
O uso de
inibidores da aldeído desidrogenase, como o dissulfiram, metronidazol,
associados com o etanol causam sintomas como náusea, vômito, cefaléia, que
podem evoluir para uma depressão respiratória, arritmias cardíacas, convulsões
e morte.
Os inibidores da
monoamino-oxidase (IMAO) se utilizados em conjunto com o etanol pode causar uma crise
hipertensiva no paciente.
Referência:
- Oga, S. ; Basile, A. C. ; Carvalho, M. F. . Guia Zanini-Oga de interações medicamentosas: base teórica das interações. Atheneu Editora. São Paulo. 2002.
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