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O Ministério da Saúde anunciou que até o dia 05 de dezembro 2015, já foram registrados 1.761casos de microcefalia, em 422 municípios, de 14 estados das regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste.
Segundo o boletim divulgado, o estado de Pernambuco registrou o maior número de casos (804). Em seguida estão os estados de Paraíba (316), Bahia (180), Rio Grande do Norte (106), Sergipe (96), Alagoas (81), Ceará (40), Maranhão (37), Piauí (36), Tocantins (29), Rio de Janeiro (23), Mato Grosso do Sul (9), Goiás (3) e Distrito Federal (1).
Entre os casos, foram notificados 19 óbitos de bebês com microcefalia e suspeita de infecção pelo vírus da Zika. Os casos ainda estão em análise para confirmar a causa dos óbitos.
Desde o dia 7 de dezembro, o Ministério da Saúde passou a adotar, em consonância com as secretarias estaduais e municipais de Saúde, a medida padrão da Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 32 cm, para a triagem de bebês suspeitos de microcefalia. Até então, a medida utilizada pelo Ministério era de 33 cm. A iniciativa teve como objetivo incluir um número maior de bebês na investigação, visando uma melhor compreensão da situação.
Vale esclarecer que o perímetro cefálico (PC) varia conforme a idade gestacional do bebê. Assim, na maioria das crianças que nascem após nove meses de gestação, o crânio com 33 cm de diâmetro é considerado normal para a população brasileira, podendo haver alguma variação para menos, dependendo das características étnicas e genéticas da população.
FONTE: Ministério da Saúde 08/12/2015.
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